O POTENCIAL CULTURAL E TURÍSTICO DO SERRO A FAVOR DE TODOS OS SERRANOS
Queremos aproveitar o momento de efervecência da cultura e do turismo no Brasil, para lembrar a importância de preservar o rico patrimônio do Serro, usando-o a favor de nossa população.
Casas, igrejas e outros prédios coloniais contam a nossa história. As igrejas, em especial, além de lembrarem a fé da nossa gente, possuem obras de grandes pintores e escultores do Brasil, como Silvestre de Almeida e Chico Entalhador. E ainda há o patrimônio imaterial: queijo, cultura popular, congado, festas, culinária, agricultura familiar, povos tradicionais, música, artesanato...
Essa importância foi reconhecida pelo país, através do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que tombou o conjunto arquitetônico da cidade, em 1938. Depois veio a criação do Parque do Itambé. Mais recentemente, o reconhecimento do queijo. Em seguida, a colheita das sempre-vivas. Milhares de pessoas visitam o município, pela Estrada Real, para apreciar estas belezas.
Há várias outras riquezas artísticas, ambientais e históricas que mostram a importância cultural do Serro. O nosso potencial turístico (da cidade, dos distritos e da zona rural), explorado devidamente, é uma fonte inesgotável de bem estar para o município.
Em 2020, Minas completou 300 anos e vimos como boa parte da história do estado passa pela nossa cidade e pela região.
Muitos serranos já se lançaram a esta área de conhecimento e de atividade econômica, colhendo frutos de forma crescente, carinhosa e sustentável. Há vários estudos, rotas e inventários elaborados, que apoiam estas atividades, embora outros precisem ser realizados. Aqui na região, não se trata do turismo de massa e predatório. E é necessário que todos os cuidados sejam tomados neste sentido.
Este mês, aproveitamos também para lembrar que estamos longe de explorar todo o nosso potencial. É importante incentivar e apoiar de forma permanente os pequenos negócios, os grupos culturais e o turismo de base comunitária. São eles que mais geram emprego e renda. Desta forma, pode-se ampliar a participação do Serro no turismo de experiência, histórico, ambiental, rural e de lazer. Isto vai criar ainda mais oportunidades e novas fontes de receita para o bem comum de todos(as) e para o poder público.
Editorial "Guia do Serro"
Foto: Guia do Serro.