Área central do antigo arraial de Curral del Rey, depois BH (APCBH, 1894) |
Praça 7. no centro de BH (Rádio Itatiaia, 1950) |
Avenida Afonso Pena, no centro de BH (Portal de Inverno, 2015) |
A partir daí, foi fundamental o apoio das cidades mais desenvolvidas e antigas do estado, como Ouro Preto, Sabará, Barbacena, Diamantina e Serro, que "forneceram o suporte intelectual e administrativo indispensável para a formação da vida cultural da nova capital". O apoio decisivo do Governo Federal às obras de construção se deu através do Ministério da Viação e Indústria, então sob a direção do ministro Antônio Olinto dos Santos Pires, outro destacado "mudancista". Instalada a nova Comarca, Edmundo Lins foi nomeado o seu primeiro Juiz de Direito, Carlos Honório Benedito Otoni o seu primeiro Juiz Federal e Belmiro de Almeida emprestou seu talento e sua arte à decoração de vários prédios, entre os quais está o Palácio da Liberdade. Aurélio Pires foi o primeiro Diretor da Escola Normal Modelo (hoje Instituto de Educação), que também tinha no seu quadro inicial de mestres o talentoso Prof. Leopoldo Pereira. Nélson de Sena, outro serrano, se transformou em um dos principais historiadores da nova capital, tornando-se o orador oficial nas comemorações do seu cinquentenário, em 1947, e deixando publicado o "Cinquentenário de Belo Horizonte", pela Imprensa Oficial.
Todos estes serranos, entre outros aqui não citados, deram suas contribuições para a mudança e a consolidação da nova capital, ligando de forma permanente as histórias de Serro e de Belo Horizonte..
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