FESTA DE SÃO SEBASTIÃO - SERRO 2014

Todo ano, no fim de semana mais próximo do dia 20 de janeiro, os serranos celebram a tradicional Festa de São Sebastião, "o Santo protetor contra a peste, a fome e a guerra". A celebração acontece sempre na Igreja de Santa Rita.

São Sebastião, que na imagem está sempre amarrado a uma árvore e crivado de flechas, é um dos santos mais venerados em todo o Brasil.  

A centenária Banda Santíssimo Sacramento sempre toca dobrados, relembrando principalmente os ritmos militares do soldado e mártir Sebastião. Serro/MG. 

Estandarte de São Sebastião. 


A Festa é de fé e devoção. Mas, o adro da Igreja é local onde há barraquinhas de comidas típicas, as pessoas se encontram e, como em todas as cidades, também nascem os amores.


 As bandeirolas vermelhas são a marca principal da festa.


 Com fogos e girândolas, é hasteado o estandarte de São Sebastião.


A Festa é também marcada por brincadeiras. Aqui, as crianças se divertem com o tradicional "pau-de-sebo". O menino mais ágil chega até o alto do poste e ganha o prêmio. 

 Para a realização da Festa, todo ano é escolhido um Festeiro e um Mordomo do Mastro. 

O andor com a imagem do Santo é carregado por homens e mulheres, sempre com a presença de policiais, que relembram sua história de soldado romano e cristão.


A Procissão de São Sebastião percorre as ruas da cidade - com a participação dos fiéis, em especial aqueles da zona rural, que são os seus principais devotos - pedindo para que fruto do plantio seja farto e não haja fome.

O Santo era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de reafirmar a fé dos cristãos, então enfraquecidos por perseguições e torturas. Ficou querido dos imperadores Diocleciano e Maximiano, que o queriam sempre próximo. Ignorando tratar-se de um cristão, designaram-no capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. 

Por volta de 286 d.C., a conduta branda do soldado Sebastião com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas. Ao contrário do que muitos pensam, ele não morreu, mas foi dado como morto e atirado no rio. Porém, sobreviveu.


A história de São Sebastião continua com Irene (Santa Irene) encontrando-o gravemente ferido, mas ainda vivo. Socorrido, apresentou-se novamente diante de Diocleciano, pedindo que parasse a perseguição aos Cristãos. O imperador ordenou então que ele fosse espancado até a morte.


A simpática igreja de Santa Rita, com sua escadaria, no ponto mais alto da cidade.







Fotos: Guia do Serro, Adenilde Carvalhaes, Marcelo Ribeiro Brandão.